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 Como viver eternamente - Geração Editorial Geração Editorial


Como viver eternamente

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Como viver eternamente
Título original: Ways to live forever
Autora: Sally Nicholls
Tradução: Lidia Luther
Categoria: Romance Estrangeiro
Formato 13,5×20,5 cm
Páginas: 232
Peso: 259g
ISBN: 9788561501006
R$ 39,90
Editora: Geração

E-book
ISBN: 9788581301396
Preço: R$ 26,50


Sinopse:

Meu nome é Sam. Tenho onze anos. Coleciono histórias e fatos fantásticos. Quando você estiver lendo isso, provavelmente já estarei morto. Sam ama fatos. Ele é curioso sobre óvnis, filmes de terror, fantasmas, ciências e como é beijar uma garota. Como ele tem leucemia, ele quer saber fatos sobre a morte. Sam precisa de respostas das perguntas que ninguém quer responder. ”Como Viver Eternamente”, é o primeiro romance de uma extraordinária e talentosa jovem autora. Engraçado e honesto, este é um livro poderoso e comovente, que você não pode deixar de ler. A autora tem apenas 23 anos e embora seja seu primeiro livro, ele está sendo lançado em 19 países, dirigido a crianças, adolescentes e adultos.

Book Trailer

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Sam vai morrer. Mas é da vida que seu livro trata

Sally Nicholls, 23 anos, estreia na literatura com um livro delicado e destinado a ser o cult da década

Sam vai morrer e decide escrever um livro a respeito de sua situação. O livro, que é também um scrapbook, uma coleção de listas e recortes, começa com a apresentação acima. Sally Nicholls, a autora, tinha 23 anos quando escreveu essa história, depois de fazer um curso de literatura numa universidade inglesa. Seu prêmio no final do curso foi ter os originais encaminhados para um agente literário, que se apaixonou pelo texto. Cinco editoras quiseram lançar a autora. Venceu a Scholastic – a maior do mundo para livros destinados a crianças e adolescentes.
“Como viver eternamente” está sendo lançado em 19 países, num formato que o destina não só para crianças e jovens, mas igualmente para adultos. A Geração Editorial – escolhida a dedo, pela Scholastic, para lançar o livro no Brasil – não fez diferente. O editor Luiz Fernando Emediato – também autor de um livro infantil sobre a morte, “Eu vi mamãe nascer” também se apaixonou imediatamente pelo texto de Sally Nicholls: “A gente não larga a história, que a gente vai lendo com um sorriso leve nos lábios e de vez em quando um aperto no coração e lágrimas nos olhos. É o livro de autor iniciante que todo editor sonha descobrir. Vai ser um sucesso”.

Como surgiu o livro

No início de 2007, o editor Luiz Fernando Emediato recebeu uma carta inusitada da editora inglesa Marion Loyd, da Scholastic, uma das maiores do mundo para livros infantis e juvenis. Ela dizia, com entusiasmo incomum, que todo editor sonha descobrir ao longo de sua carreira pelo menos um novo autor extraordinário, capaz de marcar a vida das pessoas e da própria literatura. Marion tinha certeza de que este era o caso de Sally Nicholls, uma jovem escritora inexperiente de 23 anos que estava escrevendo um livro infantojuvenil fantástico e delicado.
Marion estava procurando pelo mundo editores que vissem esse livro de forma diferenciada. Queria editores que compreendessem a importância e a delicadeza do livro e o lançassem assim, como um acontecimento extraordinário. Mandava a sinopse e o primeiro capítulo, como exemplo, e nada mais. Quem se interessasse pela história devia então pedir o texto completo.
“O impacto foi fulminante”, lembra Emediato. “Era a história, na primeira pessoa, de um menino de onze anos que decidira escrever um livro enquanto esperava a morte, anunciada por um câncer incurável. Eu havia escrito e publicado em 1977 um livro infantil intitulado “Eu vi mamãe nascer”, cuja primeira frase era “Mamãe morreu ontem”, mas o texto de Sally Nicholls – Sam superava tudo o que eu já havia escrito e lido sobre a morte. Era pungente, honesto, delicado, engraçado, comovente.”
O editor da Geração respondeu imediatamente que se sentia honrado por ter sido escolhido para publicar o livro de Sally no Brasil, pois não admitia sequer a possibilidade de ele ser publicado por outra editora. E que Marion enviasse o texto inteiro o quanto antes.
O que é que o livro de Sally Nicholls tem que outros sobre o mesmo tema não teriam? Os editores que se encantaram com o livro, em 19 países, concordam com um fato: o livro não fala da morte, mas da vida. Não fala do fim, mas da eternidade. Fala sobre a alegria de viver e do sentido da vida enquanto ela dura. A leitura vai fluindo, delicadamente, com pequenas surpresas ao longo das descobertas do menino curioso que tenta tirar de sua rotina tudo o que ela pode oferecer de bom.

Sam tem uma lista de desejos com oito tópicos:

1- Quer ser um cientista famoso. Descobrir coisas e escrever livros sobre suas descobertas.
2- Bater um recorde mundial. Não um recorde de algum esporte. Um recorde bobo.
3-  Assistir filmes de terror que ninguém permite.
4- Subir a escada rolante de descer ou descer a escada rolante de subir.
5- Ver um fantasma.
6- Ser um adolescente. Fazer coisas que adolescentes fazem, como beber, fumar ou ter namoradas.
7- Passear em um dirigível.
8- Subir em uma nave espacial e ver a Terra do espaço.

Esta não é sua única lista. Sam cria também listas de como viver eternamente, listas sobre sua aparência, coisas favoritas, o que fazer quando alguém morre, fatos fantásticos sobre dirigíveis, para onde vamos após a morte, coisas que quer que aconteça após sua morte, dentre outras listas e questões que os adultos não sabem ou não querem responder.

– O final do livro é de enorme impacto emocional – elogia o editor Emediato. – Ninguém quer morrer, mas já que temos que morrer, então que seja daquele jeito. Minha avó, por exemplo, morreu aos 89 anos, cochilando, enquanto esperava sua vez na antessala de um consultório médico, para uma consulta de rotina. Meu pai morreu jovem, aos 80 anos (os membros de nossa família costumam morrer aos 100!) numa cadeira de balanço, enquanto fervia água numa chaleira para fazer café. Ele estava lendo o livro “Para onde vamos?”, um livro espírita.

“Como viver eternamente” termina com o testamento de Sam – uma lista de coisas para a família e os amigos fazerem depois de sua morte – e pode ser lido também como um livro de autoajuda.

– Sim, um livro de autoajuda, mas no bom sentido – corrige Emediato – porque livros de autoajuda, toda pessoa inteligente sabe disso, são na maioria dos casos livros enganadores, que só ajudam de fato os seus autores e editores. O livro dessa sensível garota, Sally Nicholls, nos ensina a ver a vida de outra forma, ela nos lembra que somos frágeis e transitórios e em geral perdemos nosso tempo com coisas fúteis e enganadoras. Vale por um curso de filosofia.

Os primeiros comentários de leitores, na Internet, não deixam dúvida. É impossível não chorar lendo o livro. Mas também é impossível não sorrir.

Sobre a autora

Sally Nicholls nasceu em Stockton, Inglaterra. Após se formar em Filosofia e Literatura, ela fez um mestrado para jovens escritores iniciantes e acabou ganhando o prêmio de autor com o maior potencial em sua turma. Seu livro encantou o agente literário que passou a cuidar dela e imediatamente foi comprado pela Scholastic, uma das maiores editoras do mundo, e em seguida por editores em 16 países. Sally escreveu Como viver eternamente aos vinte e três anos. Ela mora em Londres.

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